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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Submissão: Um Princípio Divino


Estudar sobre Autoridade Espiritual pode parecer a alguns que se trata de um tema seco, mas a essência da própria espiritualidade está na relação certa de obediência a Deus. O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Isto é básico e coloca tudo como Deus quer.
Introdução

Estudar sobre Autoridade Espiritual pode parecer a alguns que se trata de um tema seco, mas a essência da própria espiritualidade está na relação certa de obediência a Deus. O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Isto é básico e coloca tudo como Deus quer. Louvar, orar, jejuar ou fazer qualquer coisa sem submissão não tem valor para Deus. É mecânico e sem vida.

I. Princípio Divino
Deus é autoridade em si mesmo, e tudo que no mundo (cosmos) existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade (Hb 1.3). Nada sobrepuja a autoridade de Deus no universo. Logo, é indispensável, para todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, conhecer a autoridade de Deus. Entrar em contado com a autoridade do Senhor é o mesmo que entrar em sintonia direta com Deus. "A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça".

"Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1Sm 15.22-23

Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso. Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. Na independência está implícita a Rebeldia. E o evangelho do reino ataca a causa, levando o homem à dependência do Senhor e, conseqüentemente, a torná-lo salvo e regenerado. O evangelho do reino é a única maneira de recuperar um rebelde.

II. Princípio Satânico
"O arcanjo transformou-se em Satanás quando tentou usurpar a autoridade de Deus, competir com Deus, e assim se tornou um adversário de Deus. Foi a rebeldia que provocou a queda de Satanás" (Is 14.12-15; Ez 28.13-17). A intenção de Satanás de estabelecer o seu trono acima do trono de Deus foi o que violou a autoridade do Senhor. O princípio de rebelião é passado a todos os homens depois da queda de Adão. Este princípio o Senhor abomina: é como feitiçaria.

Sempre que alguém peca contra a autoridade de Deus, peca diretamente contra o Senhor. Não podemos permitir espaço para rebeldia em nossas vidas. Temos que vivê-las em completa santidade, assim como Jesus, que em nada foi rebelde ao Pai. Ele vivia, como vive, para agradar ao Pai e em tudo lhe ser submisso.

III. Autoridade Delegada: Rm 13.1
O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto. Este é um princípio de ordem e paz, nunca de confusão. Deus assim criou todas as coisas , mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião.

Como funciona o princípio de autoridade delegada? Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções.

O Pai enviou o Filho (Jo 4.34).

O Filho veio (Jo 16.28).

O Filho foi obediente ao Pai (Jo 8.29).

O Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26;14.26).

O Espírito Santo veio (At 2.16-17).

O Espírito Santo é obediente ao Filho (Jo 16.12-15).

A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus. Temos que numa família o pai é igual â mãe, que é igual aos filhos. O ocorre que na família, o pai é o cabeça e a mãe a ajudadora. Eles são iguais, têm o mesmo valor para o Senhor, mas têm funções diferentes.

Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9). Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.

A. Deus Delega Autoridades em Todas as Áreas da Vida:
* Civil: Rm 13.1-3.

* Trabalho: Ef 6.5-6; Tt 2.9-10; 1 Tm 6.1-2.

* Família: Ef 5.22-24; 6.1-4.

* Igreja: 1Co 12.28

Todo discípulo do Senhor, onde estiver, procura saber quem é a autoridade, para a ela se submeter. Não há espaço para o "super-espiritual".

B. O Problema do Super-Espiritual:
Quem é este ? É aquele que aparenta espiritualidade, mas esconde uma grande rebelião e que traz muito dano ao corpo de Cristo. O super-espiritual costuma dizer: "Eu só obedeço a Cristo, o Senhor. Não estou sujeito a nenhum homem!" Isto é loucura. Toda vez que se diz "Deus, quero te obedecer", o Senhor responde bem claro e preciso: "Ótimo! Então, obedeça ao teu marido, teu pai, teu chefe, teu pastor!" Aí aparece o super-espiritual declarando: "Não, eu só obedeço ao Senhor, a ninguém mais. Só obedeço o que tu me falares pessoalmente!" E, o Pai, responde com toda firmeza: "Mas o meu desejo é que me obedeças através deles". Regularmente escutamos esta outra resposta: "Você não sabe quem é o meu marido, pai, chefe". Ou ainda: "Meu marido é um alcoólatra, meu pai é incrédulo…"

É inadmissível declarar obediência a Deus e não às autoridades por Ele delegadas. Sempre que obedecemos às autoridades delegadas estamos submissos a Deus, estamos agradando ao Pai. Obedecer somente quando se concorda não é espírito de submissão. É rebeldia e independência. Importa que, concordando ou não com a ordem, a obedeçamos de coração. É assim que se age perante Deus.

Enquanto não reconhecemos as autoridades delegadas sobre nós, não chegaremos à maturidade nem ao alvo. Precisamos de guias que nos levem pelas mãos, para que não fiquemos no caminho, sem atingirmos o alvo: "...jazem nas estradas de todos os caminhos, como o antílope na rede" (Is 51.17-20). Os homens esperam que a igreja apareça e os tome pelas mãos, guiando-os, levando-os pelo caminho em que devem andar.

IV. Submissão, um Princípio de Deus
A. O que é Submissão?
Não é mera obediência externa, nem tão pouco quando controlado. Submissão é prestar obediência inteligente a uma autoridade delegada. É exteriorizar um espírito submisso, mesmo quando ninguém está por perto. É renunciar à opinião própria quando se opõe à orientação daqueles que exercem autoridade sobre nós.

Quando é que aprendemos o que é a submissão? Quando é que nos convertemos? Quando aceitamos o senhorio de Cristo sobre nossas vidas. Quando verdadeiramente renuncio a tudo o que tenho, nego a mim mesmo , tomo a cruz e sigo ao Senhor. Sigo submisso às direções e orientações que recebo das autoridades delegadas. "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus", "antes a si mesmo se esvaziou"... "a si mesmo se humilhou", "tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2 5-8). Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1Jo 2.6). Ele é o nosso modelo. E, "embora sendo Filho (Jesus homem), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (Hb 5.8).

Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas. Quando uma mulher não se submete ao seu marido, ou quando um filho não obedece ao seu pai, ou quando o empregado não acata a ordem de seu chefe, ou quando o discípulo não se submete aos autoridades, é porque estão cheios de si mesmos. Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. O evangelho do reino aniquila com a independência do homem, bem como com a rebeldia: faz do homem um Ser submisso.

B. Os Frutos da Sujeição.
Quando o homem vive no princípio de submissão às autoridades delegadas por Deus, ele desfruta de benefícios desejados por todos os homens, a saber:

1. paz, ordem e harmonia no corpo de Cristo;
2. edificação e formação de vidas;
3. unidade e saúde na igreja;
4. cobertura e proteção espiritual.

V. Autoridades Delegadas na Igreja.
A igreja de Cristo é governada por Cristo e, não, pelo povo. Não existe democracia na igreja, porque a igreja não é do povo, é de Deus. O que existe é a teocracia: o governo de Deus através de suas autoridades delegadas.

É impossível edificar a alguém que não se submete à autoridade. Não há nada mais frustrante do que apascentar "cabras e bodes". Um filho espiritual obedece naturalmente.

A. Quem são as Autoridades Delegadas na Igreja?
1. Cristo : Ef 1.20-22.
2. Palavra : Mt 7.24; Jo 15.10; Cl 3.16-17. Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.
3. Apóstolos : At 2.42; 20.17; 2Ts 3.4,6,10,12; 2Co 11.34; 16.1; Tt 1.5. Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério. Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.
4. Pastores : Ef 4.11, 1Tm 5.17. Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, a doutrina sempre firmemente claros, cuidando para que não percam sua consistência, e fiquem fofos.
5. Paterna : Ef 5.22-24; 6.1-3; 1Co 11.3. O homem é o cabeça, autoridade delegada por Deus no seu lar, isto porque o Senhor assim o constitui para o desenvolvimento harmônico da família. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo". Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão. A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas. É assim que Deus determinou, mesmo que ele, marido ou pai, seja incrédulo.
6. Guias : 1Co 16.16; 1Ts 5.12-13; Hb 13.17. Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo (1Co 12.12-13). São estes que nos unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor , sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.
7. Uns Aos Outros : Ef 5.21; 1Pe 5.5. Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.

B. Estar Sob Autoridade Realça a Personalidade
Ser submisso não aniquila, nem castra a personalidade de ninguém. Pelo contrário, realça a vida de qualquer um. Cristo foi o tempo todo submisso, humilde, sempre servindo. E o que ocorreu com Ele? Jesus Cristo recebeu o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9).

"As palavras que vos digo não vos digo por mim mesmo" (Jo 14.10). Os escribas eram "papagaios", mas Jesus tinha autoridade porque estava sob a autoridade do Pai (Mc 1.22). A autoridade que tinha para perdoar os pecados vinha da submissão ao Pai (Mc 2.10). A autoridade dinâmica que Jesus teve extrapolou as tradições. Teve coragem para isto, porque estava sempre sob a autoridade do Pai (ex.: os cambistas no templo, Jo 2.13-16).

Deus quer uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus, por isso nos coloca a todos sob o seu princípio de Autoridade e Submissão. Aleluia!

VI. Qual é o Propósito da Autoridade na Igreja?
Para cumprir a grande comissão: "Ide, fazei discípulos…" (Mt 28.19-20). A autoridade está para ensinar, educar na justiça, instar, aconselhar, ordenar, corrigir, consolar, repreender, disciplinar, animar e abençoar (2Tm 2.2; 3.14-17; 4.1-4; Tt 2.11-15; 3.8-11).

VII. Ser Autoridade Delegada Por Deus
Somente aquele que está sob autoridade na igreja poderá receber autoridade. Não é possível ser autoridade e ser independente. O exemplo é o que respalda a autoridade.

No mundo, "os governadores dos povos os dominam" e "os maiorais exercem autoridades sobre eles" (Mt 20.25). Além do mais, são sempre servidos. No Reino de Deus, paradoxalmente, é bem diferente: a autoridade é para servir: "quem quiser ser grande entre vós. será o que vos sirva" (Mt 20.26-27). A motivação da autoridade deve ser sempre o serviço. Não podemos usar a autoridade que recebemos em benefício próprio.

VIII. Conclusão
O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição. Davi, submisso à autoridade de Deus, foi, por Ele, considerado o homem segundo o seu coração. Foi uma bênção.

"Todo homem esteja sujeito ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas." Rm 13.1

                                                                 " E que Deus abençõe a todos. "


Escrito por:  Apostolo César Mattos
Ministério Apostólico Terra de Vitorias

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Lilith-Rainha dos demônios

Segundo a mitologia judaica, Lilith foi a primeira esposa de Adão. Ela também foi uma das esposas de Sammael , o anjoda death.In o Antigo Testamento , não há nenhuma menção a Lilith como um demônio.
Livro de Isaías (34:14-15), descrevendo a desolação de Edom , é a única ocorrência de Lilith na Bíblia hebraica , e até lá ela aparece como uma coruja :
"וּפָגְשׁוּ צִיִּים אֶת - אִיִּים, וְשָׂעִיר עַל - רֵעֵהוּ יִקְרָא; אַךְ - שָׁם הִרְגִּיעָה לִּילִית, וּמָצְאָה לָהּ מָנוֹחַ. 
שָׁמָּה קִנְּנָה קִפּוֹז וַתְּמַלֵּט, וּבָקְעָה וְדָגְרָה בְצִלָּהּ; אַךְ - שָׁם נִקְבְּצוּ דַיּוֹת, אִשָּׁה רְעוּתָהּ " 
" As feras do deserto se encontrarão com as feras da ilha, eo sátiro clamará ao seu companheiro, a coruja também deve descansar lá, e encontrar para ela um lugar de descanso. "
Lilit 



A Origem de Lilith
A primeira referência à Lilith pode ser encontrada no épico de Gilgamesh ea Árvore Huluppu (circa 2000 aC). Gilgamesh em Lilith, e coito cobra uma grande árvore situada num jardim santo de o deus s.
A referência mais famosa a Lilith pode ser encontrado em O Alfabeto de Ben-Sira. Lilith é descrita como a primeira mulher criada por Deus , e sua primeira esposa de Adão. No entanto Lilith se recusou a assumir um papel subserviente a Adão, em vez de ver a si mesma como seu igual. Em resposta Lilith invocou o nome de Deus e tomou de f no ar, deixando o Jardim do Éden e abandonando Adam. Ela se acomodou perto do Mar Vermelho, onde ela acasalou com demônios e deu à luz incontáveis ​​Lilim . Adam pediu a Deus para voltar Lilith a ele, e três anjos, Semangelaf, Sanvi, e Sansanvi, foram enviados para recuperá-la. Anjos ameaçou matar cem de crianças demoníacas de Lilith a cada dia que ela não voltou, no entanto ela ainda não retornar ao Adam.
De acordo com o Kablistic lendas, Lilith retornou mais tarde para o jardim como a serpente que tentou Eva.
Lilit como um sereant
No Zohar , podemos encontrar a primeira identificação de Lilith como a serpente de o jardim do Éden. Ela é descrita como inatamente animados e possuído pelo espírito de Lúcifer, e ela é responsável pela queda da véspera. Existe uma versão do mito de Lilith em todas as religiões conhecidas pela humanidade. Muitos dos deles têm diferentes nomes , tais como Marilith ou Lilitu, mas todos de se conectar com eles o tema comum: Uma mulher demônio, de dez com asas, que mata os homens e bebês.

Lilith e bebês
De acordo com a lenda de Lilith atração para as crianças vem da crença de que Deus levou os seus filhos demônio dela quando ela não voltou para Adam. Acreditava-se que ela lançou um reinado de terror contra as mulheres no parto e recém-nascidos bebês, especialmente os meninos. No entanto, também se acreditava que os três anjos Semangelaf, Sanvi, e Sansanvi , forçou-a a jurar que sempre viu os seus nomes ou imagens em amuletos que ela poupasse a vida dos bebês.
 Semangelaf, Sanvi, e Sansanvi
frases principais do pós transcrição + tradução +
Hebraico
Transcrição
Tradução
לִילִית 
Ili t
Night Owl (pássaro); (misticismo judaico) Lilith, rainha de espírito maligno
תִּינוֹק  
înôq
bebê
חַוָּה
haw ah
Eva
סַמָּאֵל
Sam ā'ēl
(Misticismo judaico) Samael, Satanás
עֲלִילָה
ălîlāh '
Enredo conto,
א"ב
"B
alfabeto
זֹהַר
Zohar
Zohar (principal livro daCabala)

Qual era a função do vespão no Antigo Testamento?

Ao estudar Hebraico Bíblico, recebo muitas questões por ser discipulador. Uma das perguntas mais recentes que me fizeram está relacionada à função de um animal muito pequeno, o vespão e sua função na Bíblia Hebraica. Primeiramente, gostaria de agradecer ao discípulo que pediu para ficar anônimo.
Quando D'us salvou os Israelitas das mãos do povo egípcio, ele lhes deu os Dez Mandamentos e as leis e depois explicou quem os ajudaria a conquistar a Terra Prometida:
vespão
" הִנֵּה אָנֹכִי שֹׁלֵחַ מַלְאָךְ, לְפָנֶיךָ, לִשְׁמָרְךָ, בַּדָּרֶךְ; וְלַהֲבִיאֲךָ, אֶל-הַמָּקוֹם אֲשֶׁר הֲכִנֹתִי. הִשָּׁמֶר מִפָּנָיו וּשְׁמַע בְּקֹלוֹ, אַל-תַּמֵּר בּוֹ: כִּי לֹא יִשָּׂא לְפִשְׁעֲכֶם, כִּי שְׁמִי בְּקִרְבּוֹ. כִּי אִם-שָׁמוֹעַ תִּשְׁמַע, בְּקֹלוֹ, וְעָשִׂיתָ, כֹּל אֲשֶׁר אֲדַבֵּר--וְאָיַבְתִּי, אֶת-אֹיְבֶיךָ, וְצַרְתִּי, אֶת-צֹרְרֶיךָ. כִּי-יֵלֵךְ מַלְאָכִי, לְפָנֶיךָ, וֶהֱבִיאֲךָ אֶל-הָאֱמֹרִי וְהַחִתִּי, וְהַפְּרִזִּי וְהַכְּנַעֲנִי הַחִוִּי וְהַיְבוּסִי; וְהִכְחַדְתִּיו... אֶת-אֵימָתִי, אֲשַׁלַּח לְפָנֶיךָ, וְהַמֹּתִי אֶת-כָּל-הָעָם, אֲשֶׁר תָּבֹא בָּהֶם; וְנָתַתִּי אֶת-כָּל-אֹיְבֶיךָ אֵלֶיךָ, עֹרֶף. וְשָׁלַחְתִּי אֶת-הַצִּרְעָה, לְפָנֶיךָ; וְגֵרְשָׁה, אֶת-הַחִוִּי אֶת-הַכְּנַעֲנִי וְאֶת-הַחִתִּי--מִלְּפָנֶיךָ. לֹא אֲגָרְשֶׁנּוּ מִפָּנֶיךָ, בְּשָׁנָה אֶחָת: פֶּן-תִּהְיֶה הָאָרֶץ שְׁמָמָה, וְרַבָּה עָלֶיךָ חַיַּת הַשָּׂדֶה. מְעַט מְעַט אֲגָרְשֶׁנּוּ, מִפָּנֶיךָ, עַד אֲשֶׁר תִּפְרֶה, וְנָחַלְתָּ אֶת-הָאָרֶץ"
 
"Porque o Meu anjo irá adiante de ti, e te levará aos amorreus, e aos heteus, e aos perizeus, e aos cananeus, heveus e jebuseus; e eu os destruirei… Enviarei o meu terror adiante de ti, destruindo a todo o povo aonde entrares, e farei que todos os teus inimigos te voltem as costas. Também enviarei vespões adiante de ti, que lancem fora os heveus, os cananeus, e os heteus de diante de ti. Não os lançarei fora de diante de ti num só ano, para que a terra não se torne em deserto, e as feras do campo não se multipliquem contra ti. Pouco a pouco os lançarei de diante de ti, até que sejas multiplicado, e possuas a terra por herança." (Êxodo 23:20-23,27-30)
O povo de Israel foi protegido por dois personagens alados, os anjos que os protegeram até que eles entraram na Terra de Canaã e os vespões que fizeram três nações fugirem da terra após a entrada dos israelitas. Os vespões também são um sinal para o povo não temesse as sete nações de Canaã, como escrito em Deuteronômio 7:17-20:
" כִּי תֹאמַר בִּלְבָבְךָ, רַבִּים הַגּוֹיִם הָאֵלֶּה מִמֶּנִּי; אֵיכָה אוּכַל, לְהוֹרִישָׁם. לֹא תִירָא, מֵהֶם: זָכֹר תִּזְכֹּר, אֵת אֲשֶׁר-עָשָׂה יְהוָה אֱלֹהֶיךָ, לְפַרְעֹה, וּלְכָל-מִצְרָיִם. הַמַּסֹּת הַגְּדֹלֹת אֲשֶׁר-רָאוּ עֵינֶיךָ, וְהָאֹתֹת וְהַמֹּפְתִים וְהַיָּד הַחֲזָקָה וְהַזְּרֹעַ הַנְּטוּיָה, אֲשֶׁר הוֹצִאֲךָ, יְהוָה אֱלֹהֶיךָ; כֵּן-יַעֲשֶׂה יְהוָה אֱלֹהֶיךָ, לְכָל-הָעַמִּים, אֲשֶׁר-אַתָּה יָרֵא, מִפְּנֵיהֶם. וְגַם, אֶת-הַצִּרְעָה, יְשַׁלַּח יְהוָה אֱלֹהֶיךָ, בָּם: עַד-אֲבֹד, הַנִּשְׁאָרִים וְהַנִּסְתָּרִים—מִפָּניךָ"
"Se disseres no teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como as poderei lançar fora? Delas não tenhas temor; não deixes de te lembrar do que o SENHOR teu Deus fez a Faraó e a todos os egípcios; Das grandes provas que viram os teus olhos, e dos sinais, e maravilhas, e mão forte, e braço estendido, com que o SENHOR teu Deus te tirou; assim fará o SENHOR teu Deus com todos os povos, diante dos quais tu temes. E mais, o SENHOR teu Deus entre eles mandará vespões, até que pereçam os que ficarem e se esconderem de diante de ti."
Ao ler uma palavra que aparece na Bíblia somente três vezes, você pode pensar que essa palavra não é tão importante quanto as outras. Entretanto, na última vez, podemos ver o vespão nos mostrar sua importância. Em seu discurso de afastamento do povo de Israel, Josué mencionou, como em uma aula de história, os eventos mais importantes da história do seu povo e o vespão são mencionados também, como podemos ler:
 Josué
" וַיֶּאֱסֹף יְהוֹשֻׁעַ אֶת-כָּל-שִׁבְטֵי יִשְׂרָאֵל, שְׁכֶמָה; וַיִּקְרָא לְזִקְנֵי יִשְׂרָאֵל וּלְרָאשָׁיו, וּלְשֹׁפְטָיו וּלְשֹׁטְרָיו, וַיִּתְיַצְּבוּ, לִפְנֵי הָאֱלֹהִים. וַיֹּאמֶר יְהוֹשֻׁעַ אֶל-כָּל-הָעָם, כֹּה-אָמַר יְהוָה אֱלֹהֵי יִשְׂרָאֵל, בְּעֵבֶר הַנָּהָר יָשְׁבוּ אֲבוֹתֵיכֶם מֵעוֹלָם, תֶּרַח אֲבִי אַבְרָהָם וַאֲבִי נָחוֹר; וַיַּעַבְדוּ, אֱלֹהִים אֲחֵרִים. וָאֶקַּח אֶת-אֲבִיכֶם אֶת-אַבְרָהָם, מֵעֵבֶר הַנָּהָר, וָאוֹלֵךְ אֹתוֹ, בְּכָל-אֶרֶץ כְּנָעַן; וָאַרְבֶּה, אֶת-זַרְעוֹ, וָאֶתֶּן-לוֹ, אֶת-יִצְחָק. וָאֶתֵּן לְיִצְחָק, אֶת-יַעֲקֹב וְאֶת-עֵשָׂו; וָאֶתֵּן לְעֵשָׂו אֶת-הַר שֵׂעִיר, לָרֶשֶׁת אוֹתוֹ, וְיַעֲקֹב וּבָנָיו, יָרְדוּ מִצְרָיִם. וָאֶשְׁלַח אֶת-מֹשֶׁה וְאֶת-אַהֲרֹן, וָאֶגֹּף אֶת-מִצְרַיִם, כַּאֲשֶׁר עָשִׂיתִי, בְּקִרְבּוֹ; וְאַחַר, הוֹצֵאתִי אֶתְכֶם. וָאוֹצִיא אֶת-אֲבוֹתֵיכֶם מִמִּצְרַיִם, וַתָּבֹאוּ הַיָּמָּה; וַיִּרְדְּפוּ מִצְרַיִם אַחֲרֵי אֲבוֹתֵיכֶם, בְּרֶכֶב וּבְפָרָשִׁים--יַם-סוּף. וַיִּצְעֲקוּ אֶל-יְהוָה, וַיָּשֶׂם מַאֲפֵל בֵּינֵיכֶם וּבֵין הַמִּצְרִים וַיָּבֵא עָלָיו אֶת-הַיָּם וַיְכַסֵּהוּ, וַתִּרְאֶינָה עֵינֵיכֶם, אֵת אֲשֶׁר-עָשִׂיתִי בְּמִצְרָיִם; וַתֵּשְׁבוּ בַמִּדְבָּר, יָמִים רַבִּים. ואבאה (וָאָבִא) אֶתְכֶם, אֶל-אֶרֶץ הָאֱמֹרִי הַיּוֹשֵׁב בְּעֵבֶר הַיַּרְדֵּן, וַיִּלָּחֲמוּ, אִתְּכֶם; וָאֶתֵּן אוֹתָם בְּיֶדְכֶם וַתִּירְשׁוּ אֶת-אַרְצָם, וָאַשְׁמִידֵם מִפְּנֵיכֶם. וַיָּקָם בָּלָק בֶּן-צִפּוֹר מֶלֶךְ מוֹאָב, וַיִּלָּחֶם בְּיִשְׂרָאֵל; וַיִּשְׁלַח, וַיִּקְרָא לְבִלְעָם בֶּן-בְּעוֹר--לְקַלֵּל אֶתְכֶם. וְלֹא אָבִיתִי, לִשְׁמֹעַ לְבִלְעָם; וַיְבָרֶךְ בָּרוֹךְ אֶתְכֶם, וָאַצִּל אֶתְכֶם מִיָּדוֹ. וַתַּעַבְרוּ אֶת-הַיַּרְדֵּן, וַתָּבֹאוּ אֶל-יְרִיחוֹ, וַיִּלָּחֲמוּ בָכֶם בַּעֲלֵי-יְרִיחוֹ הָאֱמֹרִי וְהַפְּרִזִּי וְהַכְּנַעֲנִי וְהַחִתִּי וְהַגִּרְגָּשִׁי, הַחִוִּי וְהַיְבוּסִי; וָאֶתֵּן אוֹתָם, בְּיֶדְכֶם. וָאֶשְׁלַח לִפְנֵיכֶם, אֶת-הַצִּרְעָה, וַתְּגָרֶשׁ אוֹתָם מִפְּנֵיכֶם, שְׁנֵי מַלְכֵי הָאֱמֹרִי: לֹא בְחַרְבְּךָ, וְלֹא בְקַשְׁתֶּךָ. וָאֶתֵּן לָכֶם אֶרֶץ אֲשֶׁר לֹא-יָגַעְתָּ בָּהּ, וְעָרִים אֲשֶׁר לֹא-בְנִיתֶם, וַתֵּשְׁבוּ, בָּהֶם; כְּרָמִים וְזֵיתִים אֲשֶׁר לֹא-נְטַעְתֶּם, אַתֶּם אֹכְלִים"
 
 "Depois reuniu Josué todas as tribos de Israel em Siquém; e chamou os anciãos de Israel, e os seus cabeças, e os seus juízes, e os seus oficiais; e eles se apresentaram diante de Deus. Então Josué disse a todo o povo: Assim diz o SENHOR Deus de Israel: Além do rio habitaram antigamente vossos pais, Terá, pai de Abraão e pai de Naor; e serviram a outros deuses. Eu, porém, tomei a vosso pai Abraão dalém do rio e o fiz andar por toda a terra de Canaã; também multipliquei a sua descendência e dei-lhe a Isaque. E a Isaque dei Jacó e Esaú; e a Esaú dei a montanha de Seir, para a possuir; porém, Jacó e seus filhos desceram para o Egito. Então enviei Moisés e Arão e feri ao Egito, como o fiz no meio deles; e depois vos tirei de lá. E, tirando eu a vossos pais do Egito, viestes ao mar; e os egípcios perseguiram a vossos pais com carros e com cavaleiros, até ao Mar Vermelho. E clamaram ao SENHOR, que pôs uma escuridão entre vós e os egípcios, e trouxe o mar sobre eles, e os cobriu, e os vossos olhos viram o que eu fiz no Egito; depois habitastes no deserto muitos dias. Então eu vos trouxe à terra dos amorreus, que habitavam além do Jordão, os quais pelejaram contra vós; porém os entreguei nas vossas mãos, e possuístes a sua terra, e os destruí de diante de vós. Levantou-se também Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas e pelejou contra Israel; e mandou chamar a Balaão, filho de Beor, para que vos amaldiçoasse. Porém eu não quis ouvir a Balaão; pelo que ele vos abençoou grandemente e eu vos livrei da sua mão. E, passando vós o Jordão, e vindo a Jericó, os habitantes de Jericó pelejaram contra vós, os amorreus, e os perizeus, e os cananeus, e os heteus, e os girgaseus, e os heveus, e os jebuseus; porém os entreguei nas vossas mãos. E enviei vespões adiante de vós, que os expulsaram de diante de vós, como a ambos os reis dos amorreus; não com a tua espada nem com o teu arco. E eu vos dei a terra em que não trabalhastes, e cidades que não edificastes, e habitais nelas e comeis das vinhas e dos olivais que não plantastes." (Josué 24:1-13)
Eu acho que podemos aprender com o vespão que a terra não deveria ser conquistada pela espada ou pela guerra, e que com a ajuda de D'us a paz reinará no nosso mundo de modo que não teremos que lutar com pessoas ou animais, como Isaías disse em sua bela profecia no capítulo 11.
 
 
Frases principais da postagem + transcrição + tradução

Hebraico
Transcrição
Tradução
עָקַץ
'āqats
Ferrão
צִרְעָה
Tsir'āh
Vespão
הַיַּרְדֵּן
hayyardēn
O Jordão
כְּנָעַן
kənā'an
Canaã
זֵיתִים
zeytîm
Oliveiras
לְקַלֵּל
ləqallēl
Amaldiçoar
אֶרֶץ
'erets
Terra

Sete Motivos para você Abandonar sua Igreja

E eis que no mesmo dia iam dois deles para uma aldeia, que distava de Jerusalém sessenta estádios, cujo nome era Emaús. E iam falando entre si de tudo aquilo que havia sucedido. E aconteceu que, indo eles falando entre si, e fazendo perguntas um ao outro, o mesmo Jesus se aproximou, e ia com eles. Mas os olhos deles estavam como que fechados, para que o não conhecessem. E ele lhes disse: Que palavras são essas que, caminhando, trocais entre vós, e por que estais tristes? E, respondendo um, cujo nome era Cléopas, disse-lhe: És tu só peregrino em Jerusalém, e não sabes as coisas que nela têm sucedido nestes dias? E ele lhes perguntou: Quais? E eles lhe disseram: As que dizem respeito a Jesus Nazareno, que foi homem profeta, poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; E como os principais dos sacerdotes e os nossos príncipes o entregaram à condenação de morte, e o crucificaram. E nós esperávamos que fosse ele o que remisse Israel; mas agora, sobre tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram. É verdade que também algumas mulheres dentre nós nos maravilharam, as quais de madrugada foram ao sepulcro; E, não achando o seu corpo, voltaram, dizendo que também tinham visto uma visão de anjos, que dizem que ele vive. E alguns dos que estavam conosco foram ao sepulcro, e acharam ser assim como as mulheres haviam dito; porém, a ele não o viram. E ele lhes disse: O néscios, e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras. E chegaram à aldeia para onde iam, e ele fez como quem ia para mais longe. E eles o constrangeram, dizendo: Fica conosco, porque já é tarde, e já declinou o dia. E entrou para ficar com eles. E aconteceu que, estando com eles à mesa, tomando o pão, o abençoou e partiu-o, e lho deu. Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes. E disseram um para o outro: Porventura não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava, e quando nos abria as Escrituras? E na mesma hora, levantando-se, tornaram para Jerusalém, e acharam congregados os onze, e os que estavam com eles, os quais diziam: Ressuscitou verdadeiramente o Senhor, e já apareceu a Simão. E eles lhes contaram o que lhes acontecera no caminho, e como deles fora conhecido no partir do pão. (Lucas 24.13-35)
A cada ano milhares de brasileiros se convertem e ingressam numa igreja evangélica. Mas, também, a cada ano, muitos abandonam suas igrejas, fazendo-as parecer um imenso corredor: muitos entrando pela porta da frente; um bom tanto deles saindo pela porta dos fundos.
 Este fenômeno, no entanto, não é novo. Se considerarmos que após a morte de Jesus na cruz, e, passados os três dia e três noites de seu sono no seio da terra, e, havendo Jesus ressuscitado, naquele dia, no dia em que Jesus ressuscitou, à tarde, já tinha dois “desviados”: OS DOIS DISCÍPULOS NO CAMINHO DE EMAÚS!

1º Motivo: Dar ouvidos à conversa fiada – vs. 13-14:

Para que alguém se converta e una-se a uma igreja evangélica, muitas pessoas, de muitas igrejas diferentes, colaboram para isso: Um lhe fala de Jesus pela primeira vez, outro lhe entrega alguma literatura, alguém ora por ele e com ele, outro o socorre numa hora de aflição, alguém o convida, outro o traz ao templo, e assim por diante. No entanto, quando alguém chega a se afastar do Caminho, geralmente é pelas mãos de uma única pessoa. Muitas vezes pelas mãos de alguém que ele conheceu na própria igreja e que se fez seu amigo. Alguém que conversa muito com ele, mas, ao invés de o encorajar, como recomendam as Escrituras, leva-o a se desviar.

Repare no texto bíblico:“Naquele mesmo dia, dois deles estavam de caminho para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. E iam conversando a respeito de todas as coisas sucedidas”.

O que havia em Emaús? Nada! A verdade é que, enquanto a igreja estava reunida lá em Jerusalém, tentando assimilar os últimos acontecimentos e esclarecer o sumiço do corpo de Jesus, estes dois discípulos estavam voltando para sua antiga vidinha, lá em Emaús. Abandonaram a igreja. Por que? Por vários motivos e um deles foi por causa de conversa fiada, pois, como o texto bíblico relata, eles “... iam conversando” pelo caminho. O texto bíblico não diz quem desviou quem, mas, não corremos muito risco em afirmar que Cleopas era o conversador e, o outro, aquele que lhe deu ouvidos.

Ter amigos na igreja é muito saudável e recomendável, mas, cuide-se, há muitos “Cleopas” em nosso meio; pessoas mal resolvidas em sua fé em Nosso Senhor Jesus, pessoas que querem sair da igreja, mas, como seus motivos são meras desculpas, precisam de alguém que lhe dê ouvidos, alguém que concorde com ele e, de preferência, que saia da igreja junto com ele, para que ele se sinta menos mal e culpado.

2º Motivo: Cegueira espiritual – vs. 15-16:

O texto fala de uma espécie de “cegueira espiritual”. Repare.“Aconteceu que, enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles. Os seus olhos, porém, estavam como que impedidos de o reconhecer”. Eles estavam tão compenetrados em si mesmos, tão envolvidos em suas próprias desculpas e justificativas, tão convictos em sua discussão, que nem puderam notar que era o Cristo ressurreto que caminhava com eles. Observe outra coisa muito interessante: eles (que estavam cegos) julgaram-se mais informados que o próprio Cristo: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias?”.

As pessoas que abandonam o Caminho encontram-se em condições espirituais semelhantes, isto é, cegos. Estão tão preocupadas consigo mesmas que, literalmente, se tornam incapazes de perceber a realidade. Pior que isso, além de estarem cegas, acreditam que são as únicas que enxergam. Enchem o peito de razão, mas, fazem papel de ridículos ao discutirem temas sobre os quais não tem o menor conhecimento e ao classificarem como fanáticos ou histéricos os que ficaram firmes em suas igrejas.

3º Motivo: Tristeza – vs. 17 “Então, lhes perguntou Jesus: Que é isso que vos preocupa e de que estão tratando à medida que caminhais? E eles pararam entristecidos”.

Porque eles estavam tristes? Pela morte de Jesus, é claro! Mas, também, pela injustiça praticada pelas autoridades (Como puderam colocar Jesus e Barrabás lado a lado?). Pela ingratidão do povo de Israel (Como puderam escolher Barrabás?). E, pelos problemas do grupo de Jesus (Como é que Pedro, que era tão valente, não morreu de vergonha por negar o Mestre três vezes? E quanto aos demais, não se acovardaram também, deixando o Cristo padecer sozinho? E as mulheres, então, que na hora da crucificação até que foram valentes, mas, agora, vêm com esta história de que viram e conversaram com anjos, parecendo loucas, alucinadas?).

Estavam tristes por muitos motivos. Por isso não puderam suportar a pressão. A Bíblia diz que “... a alegria do Senhor é a nossa força”. Crente triste é crente fraco! E, quando estamos fracos, temos a tendência de nos isolarmos, de fugir, de virar a mesa, de abandonar a carreira da fé.

Cuide-se, meu irmão. Não se entristeça! Nem com as autoridades, nem com a ingratidão do povo e, muito menos ainda, com sua igreja, pois todas as igrejas do mundo são iguais: são formadas por seres humanos fracos e frágeis; valentes numa hora, covardes noutra; maravilhosos num instante, desprezíveis noutro; inspiradores em certas atitudes, desastrosos em outras.

4º Motivo: Saudosismo – vs. 19: “És o único, porventura, que, tendo estado em Jerusalém, ignora as ocorrências destes últimos dias? Ele lhes perguntou: Quais? E explicaram: O que aconteceu a Jesus, o Nazareno, que era varão profeta, poderoso em obras e palavras”.

Jesus falou diversas vezes que iria voltar para o Pai e que seus discípulos iriam fazer obras maiores do que as que ele fez, mas, mesmo assim estes dois abandonaram a Igreja, pois aquele “... que era varão profeta, poderoso em obras e palavras...” havia morrido. Jesus já era. Estava morto. Suas obras pertenciam ao passado.

O dicionário define saudosismo como culto ao passado. Este é um dos principais motivos pelos quais muitas abandonam suas igrejas: Eles vivem do passado. Ah! No tempo daquele outro pastor, sim, a gente via o poder de Deus. Ah! Antigamente a Igreja orava mais, buscava mais a presença de Deus. Ah! No tempo dos apóstolos é que havia poder. Ah! No tempo de Jesus... E, assim vão caminhando e se distanciando, sem entender que o poder de Deus está à disposição de todo aquele que se santifica e que Deus se manifesta hoje em dia no meio do seu povo com a mesma graça e misericórdia de outrora. É interessante observar que foi exatamente no momento do maior dos milagres de todos os tempos, a ressurreição, que este dois pensavam que o poder de Deus havia cessado.

Meu irmão, você acha que sua Igreja anda sem poder? Cuidado! Pode ser que você esteja virando as costas e esteja perdendo de ver as maravilhas de Deus. Dedique-se ao estudo da Palavra de Deus, à oração e ao jejum, às boas obras e ao amor fraternal. Pague o preço. Não use isto como desculpa, pois, pode ser que quem está frio e sem poder seja você mesmo.

5º Motivo: Decepção  – vs. 21 “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.

Quantas vezes Jesus afirmou que seu reino não é deste mundo? Ele deixou claro que não veio para formar um exército, para ser o governador ou o rei de uma nação, para criar uma dinastia ou qualquer destas coisas que os poderosos tanto apreciam. Apesar disto, os apóstolos pensavam que Jesus iria ser coroado e enfrentar os romanos e “redimir” (libertar) Israel. Havia, é claro, um interesse pessoal em cada um deles, para acreditar nisso. Como amigos íntimos do Mestre, certamente eles seriam nomeados generais, ministros, secretários. Imagine, um grupo de pescadores analfabetos nomeados para os altos escalões do novo governo, o governo de Jesus. Fantástico, não é mesmo? Mas, eles estavam confusos. Jesus nunca disse isso, nunca lhes deu qualquer esperança neste sentido. Eles deixaram de ouvir as palavras de Jesus e passaram a acreditar em suas próprias ambições e devaneios.

Muitas pessoas abandonam suas Igrejas quando se decepcionam com alguma coisa. Mas, como chegam a este ponto? Quando deixam de ouvir as verdades de Deus para ouvir seus próprios corações. Quando enganam a si mesmos, afirmando e acreditando que Deus lhes prometeu alguma coisa, quando, no fundo, eles estão apenas tentando satisfazer suas ambições pessoais. A Bíblia diz que só há um mediador entre Deus e os homens, Jesus. Porém, infelizmente, muitos se decepcionam porque deixam de procurar em Jesus as respostas para suas vidas e vão atrás de certos “homens e mulheres de Deus”, mendigando oração e em busca de “revelação”. Passam a dar ouvidos aos profetas e profetizas de plantão. Passam a dar mais valor a sonhos, visões e sinais, que à presença de Deus e seus ensinos.

Decepcionado? A culpa é sua, se acreditou em suas próprias ambições. É hora de reconhecer os erros, para não cair mais.

6º Motivo: Perda da esperança – vs. 20-21 “Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de redimir a Israel; mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam”.

Naquela época aqueles que tinham dinheiro compravam sepulcros escavados em rocha, os entes destes eram colocados em cavernas e não enterrados, como fazemos hoje em dia, e a morte era oficialmente confirmada somente após três dias do sepultamento. Tudo isso para evitar que alguém fosse enterrado vivo, pois não tinham como diagnosticar os casos de morte aparente. Mas, depois de três dias, a morte era decretada e acabava-se qualquer raio de esperança dos amigos e parentes. Cleopas e seu amigo haviam depositado todas as suas esperanças em Jesus, mas ele morreu. E, após três dias do seu sepultamento, suas esperanças se foram.

Muitas pessoas abandonam suas igrejas porque perderem a esperança. Toda igreja passa por crises e nestas épocas, ao invés de procurar levantar o moral dos membros, muitos se apresentam como profetas, “Profetas-Só-De-Coisas-Ruins”.

Desconhecem a história da Igreja Cristã, que já passou por verdadeiras crises e superou cada uma delas, pois “Maior é o que está em nós, que aquele que está no mundo”. Esquecem que “... em Cristo, somos mais que vencedores”. A esperança é a última que morre, mas, quando morre, mata o homem. Cuide-se para não perder a esperança!

7º Motivo: Falta de fé, descrença – vs. 22-25 “... mas, depois de tudo isto, é já este o terceiro dia desde que tais coisas sucederam. É verdade também que algumas mulheres, das que conosco estavam, nos surpreenderam, tendo ido de madrugada ao túmulo; e, não achando o corpo de Jesus, voltaram dizendo terem tido uma visão de anjos, os quais afirmam que ele vive. De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”.

Quase que dá para ouvir o tom de desprezo deles em relação ao testemunho das mulheres, quando se referiram a elas como "algumas mulheres". Mas, sua descrença não parou por aí. Descreram, também, do testemunho dos homens: “De fato, alguns dos nossos foram ao sepulcro e verificaram a exatidão do que disseram as mulheres; mas não o viram”. Esses alguns eram nada mais e nada menos que Pedro e João. Não apenas descreram das mulheres como também dos dois apóstolos mais respeitados do grupo.

Descreram da própria ressurreição, apesar dela ter sido apregoada por Jesus. Em resumo, descreram das mulheres, dos homens e do poder de Deus. Não é à toa que a repreensão de Jesus foi tão severa.

Um dos motivos que levam as pessoas a abandonar suas igrejas é quando elas passam a agir de modo semelhante. Perdem a fé nos testemunhos das pessoas, perdem a fé na Palavra de Cristo e no próprio Cristo. Alguém certa vez disse: “Para quem quer crer, nenhuma prova é preciso; para quem não quer crer, nenhuma prova basta”.

Seja crente, de verdade. Seja sábio e prudente, mas crente... O crente vive pela fé.

Conclusão:

Como voltar? Como sentir de novo a mesma alegria que eu sentia no início? A própria passagem bíblica nos mostra uma lista dos eventos que motivaram aqueles dois a voltar correndo para Jerusalém:

1) Jesus foi atrás deles (v.15);

2) Jesus ouviu suas queixas (v.17);

3) Jesus falou aos seus corações(v.27, 32):

4) Eles convidaram Jesus a entrar em sua casa (v.29);

5) Jesus restaurou a comunhão (v.30 - no partir do pão);

6) Jesus abriu seus olhos (v.31 - tirou a cegueira espiritual);

7) Eles voltaram correndo para Jerusalém (v.33).

O caminho certo é Cristo!
Volte-se para o Senhor!
Ele está te chamando!

Comunidade Apostólica Ministério Adorar
Apóstolo Patrick Lima

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Festas Bíblicas

(Hag) Festa, Festa Religiosa

(Hagag) é um verbo que significa: “Festejar” deriva provavelmente da raiz “houng” que
significa “círculo”, de onde vem a idéia de fazer uma roda, dançar evocando o rito das
danças Sagradas, ou de andar em volta de um altar sacrificial, um rito de peregrinação
quase universal.
A idéia básica é: Observar uma festa ou celebrar um dia de “santificação”. Ordem de Deus
para Faraó. “Depois foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o Senhor, o Deus
de Israel: deixa ir o meu povo, para que me celebre uma Festa no deserto.” (Ex 5:1)
O Substantivo “Hag” designa as vocações Sagradas durante as quais são realizados os ritos
próprios de cada solenidade. Na Bíblia “todas as Festas” tem como origem um mandamento
de Adonai, mesmo quando suas raízes se encontram nos ciclos da natureza e das estações.
O Mandamento é usado para expressar autoridade Divina.
Todos esses dias estão baseados em Mandamentos específicos da Torah e será como
memorial; no hebraico é “Zikarôm”.
“Este dia vos será por memorial, e celebrá-lo-eis por Festa ao Senhor; nas vossas gerações
o celebrareis por estatuto perpétuo.”(Ex 12:14)
“Dize aos filhos de Israel: No sétimo mês, ao primeiro do mês, tereis descanso solene, um
memorial com som de trombeta, santa convocação.”(Lv 23:24)
Este é um termo técnico muito preciso mediante o que as pessoas tem em sua memória
avivada, trazendo a lembrança à essência do culto religioso para proveito do homem.
- A raiz da palavra memorial significa: Ferroar, espinhar, fazendo-nos lembrar o que foi dito.
Aquilo que espinhar, penetra ou estimula a mente e serve-nos de lembrete.
Exemplo: A Páscoa faz-nos lembrar como o Senhor poupou o seu povo, tirando-os das mãos
de Faraó. “Portanto, guardai isto por estatuto para vós e para os vossos filhos, para sempre.
Quando tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem dito, guardareis esta
cerimônia. Quando vossos filhos vos perguntarem: Que cerimônia é esta? Respondereis:
Este é o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel
no Egito, quando feriu os egípcio, e livrou as nossas casas. Então o povo se inclinou e
adorou.” (Ex 12:24-27)
No Novo Testamento a palavra Memorial aparece por três vezes.
1º. A Mulher que ungiu a Yeshua com ungüento caro, preparando o seu corpo para
sepultamento. O Memorial servirá em favor dela (Cf Mt 26:13)
2º. Oração do justo Cornélio servirá de perene Memorial em favor dele. (Cf At 10:4)
3º. Todas as vezes que celebramos a “ceia” temos o propósito de relembrar, trazer a
memória à pessoa de Yeshua. (Cf Lc 22:19) (I Co 11:24-25)
As Memórias servem para destacar aquilo que é importante do comum. O Shabat é
relacionada no Decálogo como um memorial.“Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”.
(Ex 20:8)
A primeira Festa citada no Código de Santidade é o “Shabat”. “Disse o Senhor a Moisés:
Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: As festas fixas do Senhor, que proclamareis, serão
santas convocações; são estas as minhas festas. Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o
sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do Senhor
em todas as vossas moradas.” (Lv 23:1-3).
O Sábado vem à frente, como a primeira Festa, como que encabeçando, ou melhor,
convencendo o homem e persuadindo-o, a um objetivo único “Santidade”. “... sem a
santificação ninguém verá o Senhor.” (Hb 12:14b)
A guarda do Sábado é um dia de “Festa” onde devemos “honrar” esse dia que nos é dado
pelo Criador como um presente, uma dádiva dos céus. O “Shabat” significa no hebraico
descansar, cessar algo que se estava fazendo, repouso.
Em Êxodo 20:10 o mandamento associa a guarda do “Shabat” ao fato do próprio Deus ter
descansado no sétimo dia, depois de seis dias de trabalho. (Cf Gn 2:2-3)
O Sábado, portanto é um convite a reconhecer a “Soberania de Deus”.
O Sábado é um sinal da Aliança de Deus com o homem. “Os filhos de Israel guardarão o
sábado, celebrando-o nas suas gerações por aliança perpétua. Entre Mim e os filhos de
Israel será ele um sinal para sempre, pois em seis dias fez o Senhor o céu e a terra e ao
sétimo dia descansou e tomou alento.” (Ex 31:16-17) (Cf Ez 20:12)
Após o “Shabat” haver terminado, a “havdalá” é dita. A palavra “havdalá” significa:
“separação”. A cerimônia deve ser realizada para assinalar a divisão entre o “Shabat” (que é
santo) e o resto da semana que são dias comuns.
Podemos compreender bem, a profundidade desta cerimônia, e a necessidade que temos
como povo de Deus de colocá-la em prática; porque a cada semana que guardamos o
“Shabat”, estamos profetizando que iremos separar com firmeza aquilo que é santo do
profano. O profeta Ezequiel, quando fala da “Restauração”, ele deixa bem claro que a tarefa
dos sacerdotes e levitas é ensinar o povo à diferença, a divisar e identificar entre o Santo e o
profano.
“O meu povo ensinarão a distinguir entre o Santo e o profano, e o farão discernir entre o
impuro e o puro.” (Ez 44:23)
Assim sendo, as celebrações bíblicas que estão prescritas na Torah são tão necessárias
para nós, que ao voltarmos a celebrá-las como fazia a Igreja primitiva, deve ser considerado
uma honra, um privilégio como também um grande benefício espiritual individual e coletivo
para o povo de Deus.
“... As minhas leis e os meus estatutos em todas as minhas festas fixas guardarão, e os
meus sábados santificarão.” (Ez 44:24b)
Zacarias profetiza que as nações celebrarão as Festas. Então compreendemos que elas são
determinadas pelo Senhor não apenas para os judeus, como também para os gentios.
“Então todos os que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de
ano em ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e celebrar a Festa dos Tabernáculos.
Se alguma das famílias da terra não subir a Jerusalém, para adorar o Rei, o Senhor dos
Exércitos, não virá sobre ela a chuva. Se a família dos egípcios não subir, nem vier, cairá
sobre eles a praga, com que o Senhor ferirá as nações que não subirem a celebrar a Festa
dos Tabernáculos. Este será o castigo dos egípcios e o castigo de todas as nações que não
subirem a celebrar a Festa dos Tabernáculos.”(Zc 14:16-19)
O profeta Jeremias no capítulo quatorze e quinze compartilha da indignação de Adonai por
causa dos pecados do povo. O Senhor estava irado, principalmente com os líderes, pois não
ensinavam o seu povo separar o santo do profano. Porque o modelo de serviço dos líderes é
o interesse próprio. A Bíblia Sagrada classifica esse comportamento como aquele que busca
alguma coisa de valor para si mesmo, e não visa o bem estar da comunidade. (Cf Ez 34:2)
O ensino de Yeshua está em perfeita harmonia com a Torah e os profetas, cujo objetivo é
orientar e encaminhar o homem, a fim de que seu comportamento seja modificado; a alma
tratada. A principal coisa na Restauração da Fé Bíblica é a recuperação, o conserto, pondo
em bom estado as nossas almas.
Yeshua diz assim: “... Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo...”. (Mt
16:26a)
“... renuncie-se a si mesmo...”. É aquele que conseguir libertar-se do seu próprio “Eu” (ego);
pode então servir ao Senhor completamente. O ego é a personalidade do indivíduo, a alma
humana.
A segunda ordenança de Yeshua é: “... tome a sua cruz e siga-me.” (Mt 16:24b)
Para entendermos melhor a citação do Senhor a respeito da “cruz”, vejamos o contexto
histórico da época. Quando Yeshua era criança, tinha acabado de voltar do exílio no Egito
com seus pais, que haviam fugido do furor assassino de Herodes, (Cf Mt 2:13-16) havia
explodido a revolta de Judas o Galileu; todo o grupo de pessoas unidas a ele contra as
determinações de Roma (ano 6 d.C) foram impiedosamente reprimidos pelo governo
romano, e a cruz foi o instrumento de tortura usado para que dois mil homens fossem
crucificados. Você encontra no livro de Atos dos apóstolos Gamaliel se referindo a Judas o
Galileu. (Cf At 5:37)
Não devemos nos esquecer que a “cruz” é ferramenta de tortura dos romanos e de outros
povos produzindo violência física. A ocupação militar romana executava seus condenados à
morte com uma lei de escravo. Assim fizeram com nosso rabino Yeshua HaMashiach.
Hoje, Roma e outras nações pagãs, não usam a cruz física para submeter seus oponentes à
morte. Porém, lança um dardo espiritual inflamado tão poderoso, que é capaz de aprisionar
os homens a eles mesmos e aos seus ídolos.
A conseqüência é o cativeiro do ser humano às suas doutrinas filosóficas pagãs, ao
misticismo, vivendo num mundo imaginário. Tudo isso produz intenso sofrimento moral,
muita angústia que pode gerar a morte. Esta é uma forma sutil, porém, violenta de submeter
às pessoas a tortura.
O profeta Jeremias recebeu do Senhor uma amarga responsabilidade: retornar com o povo
de Deus para a sua Palavra, principalmente para a Torah.
“Portanto assim diz o Senhor: Se tu voltares, então te trarei, e me servirás...”. (Jr 15:19a)
Para que isto acontecesse, seria necessário um processo de refinamento (ato de separar
uma substância dos elementos que lhe são estranhos, purificar) através do juízo de Adonai
(cativeiro babilônico) a fim de separar a escória do verdadeiro e precioso metal, como a prata
e o ouro. “... se apartares o precioso do vil, serás o meu porta-voz...” (Jr 15:19b)
Se, obedecermos ao Senhor e confessarmos os nossos pecados, principalmente a nossa
infidelidade, como reconheceu Esdras e Neemias, os líderes do período da Restauração; (Cf
Ed 9:1-15) (Ne 9:1-38) com certeza o Eterno nos ouvirá e ficaremos livres dos juízos do
Senhor.
Porque Deus insiste tanto na celebração das Festas?
Primeiro: Porque as celebrações Bíblicas nos restituem o nosso Direito de Unidade da nossa
Fé com Israel, acertando assim a nossa situação jurídica que estava pendente, pois, a Lei
(Torah) prescreve: “... as Festas do Senhor, que proclamareis como santas convocações são
estas.” (Lv 23:2)
Se deixarmos de cumprir a ordenança do Eterno, a nossa situação relativa ao direito fica
como que pendurada, pendente, mais inclinada para a queda que qualquer outra coisa. Se
obedecermos ao que está prescrito, entramos em acordo com as normas da Torah e então
ganhamos a estima, a regeneração moral perante Israel, nossos verdadeiros pais espirituais,
podendo assim cumprir em nossa vida as palavras do profeta Malaquias.
“Lembrai-vos da Lei de Moisés, meu servo, a qual lhe mandei em Horebe, para todo o Israel,
os estatutos e juízos. Vede, Eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o dia grande e
terrível do Senhor. Ele converterá o coração dos pais aos filhos, e o coração dos filhos aos
pais, para que Eu não venha e fira a terra com maldição.” (Ml 4:4-6)
A devolução do nosso Direito de Unidade da nossa Fé com Israel é um bem muito precioso
que teremos de volta, que retornará às mãos da Igreja de Yeshua.
Vejamos no livro de Bereshit (Gênesis) para tentarmos entender com base bíblica o que
estamos afirmando.
“Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou,
então uma das suas costelas, e fechou a carne em seu lugar. Então da costela que o Senhor
Deus tomou do homem, formou a mulher, e a trouxe ao homem.” (Gn 2:21-22)
Os Rabinos ensinam que o fato de a mulher ter sido tirada do corpo do homem explica o
desejo que “Ele” possui de estar unido a ela. Então podemos afirmar que a unidade entre os
dois foi celebrada e determinada pelo Eterno desde a criação da mulher. O apóstolo Paulo
escrevendo aos Efésios ele diz assim: “Afinal de contas, nunca ninguém odiou a sua própria
carne, antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à Igreja; pois somos membros
do seu corpo. Por isso deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e se unirá a sua mulher, e
serão os dois uma só carne. Grande é este mistério, mas eu me refiro a Yeshua e a Igreja.”
(Ef 5:29-32)
O Mistério que o apóstolo está se referindo, consiste na Restauração da unidade entre Israel
e a Igreja, antes, uma revelação oculta, mas agora descoberta e declarada.
E porque a mulher foi tirada de uma costela, de um osso? Para chamar a nossa atenção em
relação quanto a nossa Vocação Sacerdotal, nosso chamado espiritual. Nosso chamado
está limitado a um corpo e no interior dele.
“Disse o homem: Esta é agora osso dos meus ossos, carne da minha carne; ela será
chamada mulher, pois do homem foi tomada.” (Gn 2:23)
Tradução Original: “... Esta aqui, esta vez, é osso dos meus ossos, carne da minha carne e
esta será chamada mulher, pois do homem foi tomada.” Esta no hebraico é “zôt” é
empregado três vezes neste versículo para marcar a alegria do homem quando ele recebe
sua mulher. Ele a acolhe com uma tríplice benção: “... Esta aqui, esta vez é osso dos meus
ossos... esta será chamada mulher”.
O corpo é sustentado pelo arcabouço (esqueleto) os ossos. Assim, podemos afirmar que nos
“ossos” está a estrutura da Igreja; e que o seu chamado é limitado a um corpo e no interior
dele. Quando o Rei Davi consolidou o Reino e o poder sobre todo o Israel, ele unificou o
reino, reunindo-o como um só corpo. (Atenção: O Reino de Davi simboliza o reino de
Yeshua, firme, forte, sólido e durável; e Ele fará convergir todos para um só fim). Os anciões
de Israel, representantes das tribos, vieram a Davi que estava em Hebrom, porque
reconheceram a sua autoridade sobre toda a nação. A Bíblia diz que uma multidão juntou-se
ao grupo e assim ocorreu uma grande assembléia, com numerosos representantes vindos
de todo o país, a fim de dar posse a rei. “Dia a dia vinha Davi para o ajudar, até que se fez
um grande exército, como o exército do céu. Ora estes são os números dos chefes armados
para a peleja, que vieram a Davi em Hebrom, para transferir a ele o reino de Saul, conforme
a Palavra do Senhor.” (I Cr 12:22-23)
A aliança foi selada com os mesmos termos usados pelo homem para marcar a sua alegria
quando ele recebeu a sua mulher.
“Todo o Israel se ajuntou a Davi em Hebrom, e disse: Somos teus ossos e tua carne.”
(II Sm 5:1) (Cf I Cr 11:1)
Cremos irmãos, que Adonai não aceitará, outro termo de compromisso para selar a unidade
entre Israel e Igreja a não ser o que já foi estabelecido na sua palavra. “... Esta aqui, esta
vez, é osso dos meus ossos, carne da minha carne e esta será chamada mulher, pois do
homem foi tomada.” (Gn 2:23)
Cabe a nós clamarmos ao Eterno por misericórdia, sabedoria, discernimento, coragem para
declararmos com as nossas atitudes a unidade da nossa Fé com Israel.
Segundo – Porque as celebrações bíblicas contêm elementos espirituais muito ricos que
tratarão o nosso ser.
Terceiro – As celebrações nos ajudarão a preservar em nossa memória aquilo que Deus
aprova.
Então, precisamos ser bem criteriosos, comedidos, sinceros, cheios de discernimento nas
celebrações, pois elas não se resumem no “Shabat”. Se ficarmos apenas no Shabat, temos
uma meia verdade, e uma meia verdade não é verdade.
O Calendário Bíblico Religioso dá início do mês de Nissân (março e abril) ele marca o
começo dos meses religiosos.
“Disse o Senhor a Moisés e a Arão na terra do Egito: Este mês será para vós o primeiro mês,
o primeiro mês do ano.” (Ex 12:1-2) (Cf Lv 23:5)
Dotado de dois calendários especiais o povo de Deus possui o Ano Religioso e o Ano Civil.
O ano civil dá início no mês de “Tishri” (setembro e outubro). Esse é também o ano judaico.
Entre os dias festivos principais chamados “Os Grandes Dias Santos” se encontram “Rosh
Hashaná” (Ano Novo) e “Hag Zikaron Teruah” (Festa das Trombetas) (Cf Lv 23:24) o “Yom
Kippur” (O dia do Perdão) no hebraico são chamados: “Yomim Noraim” (Dias de Temor).
As três Festas que são denominados “Festa da Peregrinação” em hebraico, são chamados
“Shalosh Regalim” (As três Peregrinações): “Sucot” (Tabernáculos), “Pessach” (Páscoa) e
“Shavuot” (Pentecostes). Porque os judeus em obediência a Torah faziam uma
peregrinação, de todas as partes de Israel, até o templo em Jerusalém.
“Três vezes no ano me celebrareis Festa. A Festa dos pães asmos guardarás, sete dias
comerás pães asmos, como te ordenei, ao tempo apontado, no mês de Nissân, pois nele
saíste do Egito, ninguém apareça de mãos vazias perante Mim. Guardará a Festa da sega
dos primeiros frutos do teu trabalho quando tiveres recolhido do campo os frutos do teu
trabalho. Três vezes no ano, todos os homens aparecerão diante do Senhor Deus.”
(Ex 23:14-17) (Cf Dt 16:16-17)
“Rosh Hashaná”e “Hag Zikaron Teruah”
“Rosh Hashaná” é o Ano Novo Judaico. O primeiro dia é conhecido como “Rosh Hashaná”
que quer dizer em hebraico “Cabeça do Ano”. Trata-se de uma festividade alegre, mas ao
mesmo tempo, solene, celebrada durante dois dias; junto com a Festa das Trombetas em
hebraico “Hag Zikaron Teruah”. “Dize aos filhos de Israel: No sétimo mês, ao primeiro do
mês, tereis descanso solene, um memorial com som de trombeta, santa convocação.” (Lv
23:24) (Cf Nm 29:1)
O termo “Zikaron Teruah” significa o som (alarme) das Trombetas.
1º. O Som do Shofar, nós temos a obrigação de tocar e ouvir. Maimônides diz que: o Som do
Shofar é um chamamento à nossa consciência, cujo objetivo é despertar-nos, dando-nos um
impulso inspirador para nos dedicarmos a Torah.
2º. O Som do Shofar nos liberta do engano dos sentidos ou do espírito que faz tornar a
aparência em realidade; as quais nós nos perdemos enganados pelo inimigo e levados pelos
nossos próprios instintos, que juntos trabalham para encobrir-nos a verdade (Torah).
3º. O Som do Shofar confunde Satanás que tenta nos subjugar e nos derrotar, quando nós
nos despertamos para a verdade e para o serviço de Deus.
4º. O Shofar é um instrumento de convocação dos pecadores ao arrependimento.
5º. O Som do Shofar anuncia a vinda do Senhor. (Cf I Co 15:52) (I Ts 4:16-17)
6º. O Som do Shofar anunciará os juízos de Deus. (Cf Ap 8:7, 8, 10, 12)) (Ap 9: 1,13) (Ap
9:11-15)
Bênçãos do Shofar:
“Baruch ata Adonai Eloheinu Melech Haolam, Asher Kedshanu Bemitzvotav vertzvanu
lishmoa Kol Shofar. B’Shem Yeshua HaMashiach.
“Abençoado é você Senhor nosso Deus, criador do universo, que nos torna sagrados com
suas bênçãos e conclama-nos a ouvir o som do Shofar. Em nome de Yeshua HaMashiach.
“Baruch ata Adonai Eloheinu Melech Haolam, Shehecheyanu Vekinanu V’Higuianu Lazman
Hazé. B’Shem Yeshua HaMashiach.
“Abençoado é você Senhor nosso Deus, criador do universo, por nos dar a vida, sustentarnos
e permitir-nos alcançar este momento. Em nome de Yeshua HaMashiach.
A partir do primeiro dia do mês de “Ellul” um mês antes de “Rosh Hashaná” são recitados
orações pelos judeus “sefaradin” com uma preparação para o “Grande dia do juízo Divino”;
pois, esse dia abre o julgamento decisivo e temeroso dos dez dias que se seguem até “Yom
Kippur”.
Em “Rosh Hashaná” o Eterno se coloca em seu trono de juízo onde todas as criaturas
passam ante d’Ele como um rebanho de ovelhas. O julgamento vai determinar não somente
o nosso destino material, durante o Ano que inicia, como também a avaliação espiritual de
cada um segundo os frutos produzidos. “Todo ramo em Mim que não dá fruto Ele corta, e
todo ramo que produz fruto Ele o poda, para que produza mais fruto ainda.”( Jo 15:2)
Mas a decisão que o Eterno toma a nosso respeito nesse dia, não é selada até o dia de
“Yom Kippur”. Então compreendemos que ela pode ser mudada para melhor no decorrer dos
dez dias intermediários. Esses são dias de exame da alma e arrependimento, o que em
hebraico significa literalmente “mudar”. Então a ênfase recai não só em sentir-se culpado
pelo que tenha feito ou deixado de fazer, mas também “decidir mudar” o estilo de vida
anterior que se vinha seguindo e agir de modo diferente no novo ano que inicia. Em “Rosh
Hashaná” Deus apresenta-se a nós como rei e isso nos compromete aceitar sua vontade
expressa na Torah.
O serviço de “Rosh Hashaná” é seguido em casa por um “Kidush” (cálice com vinho) e uma
Festa. A “Chalá” (pão) não é servido em forma de trança como o resto do ano, mas redonda
simbolizando o ano que apenas começou. É costume comer o pão mergulhado no mel, a fim
de indicar a “Esperança” de que o ano vindouro seja bastante doce. Usam também Maçãs
com Mel. Algumas famílias tradicionais comem a cabeça de peixe nesta noite, pois, a
palavra “Rosh” significa na verdade a cabeça do Ano.
“Yom Kippur”
Depois do juízo Divino que teve lugar em “Rosh Hashaná”, fixando o destino de cada um
para todo o Ano Novo que se segue, um prazo nos é outorgado até o grande e temeroso dia
de “Yom Kippur” que sela o juízo.
Esse período de “Dez dias”, entre “Rosh Hashaná” e “Yom Kippur” é designado como os
“Dez Dias” de “teshuvá”. Período durante o qual temos que fazer um exame de consciência e
passar em revista nossas ações e nossa conduta, procurando ver se elas estão em
harmonia com a Vontade do Eterno, expressa em sua palavra. Devemos procurar reparar
nossas faltas e buscar a purificação de nossas almas. Assim realizamos uma “teshuvá”
completa.
De acordo com a “Midrash”. “O Senhor é a minha luz...” em “Rosh Hashaná”. E em “Yom
Kippur” “... é a minha salvação...” (Sl 27:1)
“Yom Kippur” é chamado em inglês “Day of Atonement” (Dia da Expiação) e em português
(Dia do Perdão). “Isto vos será por estatuto perpétuo; No sétimo mês, aos dez do mês,
afligireis as vossas almas, e nenhuma obra fareis. Nem o natural, nem o estrangeiro que
peregrina entre vós”. (Lv 16:29) (Cf Lv 23:27) (Cf Nm 29:7)
Ambas as denominações Dia da Expiação e Dia do Perdão estão corretas, embora as
palavras expiação e perdão não signifiquem a mesma coisa.
A palavra “Kippur” contém ambos os sentidos: expiação e perdão. Expiação significa:
remissão dos pecados. “Porque nesse dia far-se-á expiação por vós, para serdes
purificados. Diante do Senhor sereis purificados de todos os vossos pecados.” (Lv 16:30)
O significado literal: “... far-se-á expiação por vós...” no contexto da Torah é que enquanto o
templo existiu o “Cohen Gadol” (Sumo Sacerdote) fazia expiação por Israel inteiro nesse dia,
como representante do povo Judaico. Não se deve pensar que durante o serviço do templo o
Sumo Sacerdote concedeu obsolvição. As palavras “... sereis purificados perante o
Senhor...” indicam que ele apenas oficiava como o representante do povo. O perdão provém
somente de Deus.
O profeta Isaías anuncia aquele que faria expiação por nós perante o Eterno. (Cf Is 53:4-11)
O apóstolo João anuncia-o como o Cordeiro de Deus que fará expiação pelos nossos
pecados. “... Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (Jo 1:29b)
Assim, por meio d’Ele os homens têm acesso a Deus, reconciliando tanto judeus quanto
gentios. “E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, matando com ela a
inimizade. E, vindo, Ele evangelizou a paz a vós que estáveis longes, e aos que estavam
pertos. Pois por Ele, ambos temos acesso ao Pai em um mesmo espírito”.(Ef 2:16-18)
As palavras “estatuto perpétuo”. “Será sábado de descanso para vós, e afligireis as vossas
almas; é estatuto perpétuo.” (Lv 15:31) (Cf Lv 16:29) (Lv 23:31)
Mostra-nos claramente que a expiação continuará a ser feita por nós. Fazemo-la através do
jejum, da oração e da confissão dos nossos pecados tanto individuais como comunitários.
Devemos fazê-la como uma “Mitsvot” em obediência ao calendário Bíblico, como está
determinado pelo Senhor em sua Torah.
“No dia dez deste sétimo mês será o dia da expiação. Tereis santa convocação, afligireis as
vossas almas, e oferecereis oferta queimada ao Senhor.” (Lv 23:27)
A oração de Davi suplicando ao Eterno que purifique o seu ser. (Cf Sl 51:2) (I Jo 1:7-8)
A visão judaica é bem clara quando ensina que em “Yom Kippur” só são perdoados os
pecados cometidos pelo homem contra Deus. O pecado contra Deus é pecado deliberado
(decidido, proposital, premeditado). A Bíblia deixa bem clara a diferença entre o pecado por
ignorância (Cf Nm 15:25-28) e o pecado deliberado. Nós devemos saber discernir entre os
dois casos. “Mas a pessoa que fizer uma coisa deliberadamente quer seja dos naturais, quer
dos estrangeiros, injúria ao Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo. Porque
desprezou a palavra do Senhor, e anulou o seu mandamento, totalmente será eliminada
essa pessoa, e a sua iniqüidade será sobre ela”. (Nm 15:30-31)
Exemplo: Pecados dos filhos de Elí. (Cf I Sm 2:25)
Pecado Saul. (Cf I Sm 13:8-14) (I Sm 15:1-26)
“... Rejeitaste a palavra do Senhor e Ele te rejeitou...”. (I Sm 15:26b)
Os pecados cometidos pelo homem contra os seus semelhantes, não serão perdoados por
Deus, até que tenha sido perdoado pela pessoa contra quem foi cometido.
As palavras: “... é um sábado solene para vós...”. (Lv 16:31) mostra-nos que todas as leis
que se aplicam ao “Shabat” com referência ao trabalho aplicam-se também ao “Yom Kippur”,
e que devemos flagelar nossas almas pelo jejum. O propósito do jejum nesse dia não é por
sinal de luto como acontece com “Tisha B’Av”. (9º dia de Av); mas sim o purificar de nossos
pensamentos e buscar a graça e a misericórdia do Eterno em nosso favor.
No encerramento do dia de “Yom Kippur”, pronunciamos o:
“Shemá Israel, Adonai Eloheinu, Adonai Echad”
(Ouve, ó Israel, O Eterno é nosso Deus, o Eterno é único)
Três vezes se repete:
“Baruch Shem Kvod Malchutei Leolam Vaed”
(Bendito seja o nome daquele cujo glorioso nome é Eterno)
Por sete vezes seguidas se pronuncia a profissão de Fé:
“Adonai Hu HaElohim”
(Só o Eterno é Deus)
Faz-se então o toque do Shofar, que é pronuncio a “Redenção Final” ao acompanhamento
da proclamação de:
“Leshaná Habá B’Yerushalaím”
(No ano vindouro em Jerusalém)
Comunidade Apostólica Ministério Adorar
Apóstolo Patrick Lima